Roberto de Jesus Sant'Anna

domingo, 22 de fevereiro de 2015

DA MAÇONARIA OPERATIVA À MAÇONARIA ESPECULATIVA - GRAUS 1 2 E 3

Se é difícil, conhecer, por falta de "documentos”, um pouco da Maçonaria operativa, a dificuldade é ainda maior com referência ao período que vai do fim da Idade Média a 1717, data da fusão de quatro lojas inglesas e, por isso mesmo, da constituição da Grande Loja de Londres.
Sabemos que, numa época relativamente recente (fim do século XV), não profissionais foram aceitos nas lojas de maçons operativos.
Seria muito instrutivo ter uma data um pouco mais precisa, o que permitiria ver por que foi permitida essa aceitação de uma pessoa estranha ao ofício, podendo o contexto histórico esclarecer essa transformação. Não se poderia ver nisso uma certa decadência, até mesmo uma queda no sentido em que, no tempo de Constantino, a Igreja Católica passou da forma esotérica à forma do esoterismo, sem que por isso, tanto num caso como no outro, tenha havido uma perda do depósito tradicional iniciático.
Uma tese das mais correntes entre os Franco-Maçons é de que a Maçonaria operativa teria entreaberto as portas das lojas a "proscritos religiosos", vítimas ao, mesmo tempo dos braços seculares e eclesiásticos, tais como os templários, os rosa-cruzes, os cátaros, os vaudois, etc. Achamos que existe uma confusão nascida da concepção errônea que faz da Franco-Maçonaria uma associação franca, isto é, provida de certas liberdades, quando então, como já demonstramos mais acima, a expressão pedreiro livre é ligada ao ofício de talhadores de pedra e por isso mesmo a uma realização espiritual operada em função do "corte" operativo da pedra. Que certos membros das citadas organizações tenham sido aceitos nas lojas, é muito provável, embora nenhum texto venha corroborar esta asserção. A questão principal é, na realidade, muito importante, pois mostraria, se pudesse ser autenticamente provada, a filiação existente entre certos graus superiores do Escocismo, o 18º e o 30º graus entre outros, com os rosa-cruzes e os templários. Somos de parecer que certas pessoas foram simplesmente agregadas às lojas em função mesmo de seu ofício profano (os médicos, por exemplo), ou de sua função sacerdotal (papel de capelão). Achamos que outros se fizeram iniciar em vista de sua própria realização espiritual, numa época, a da pretensa Renascença, em que, com exceção da Maçonaria, as iniciações artesanais, que conduziam aos pequenos mistérios, desapareciam umas depois das outras. Não é menos verdade que jamais saberemos por que a Maçonaria antiga aceitou profanos no ofício de pedreiro.
Goblet d'Alviella nos diz; "... esses membros honorários, chamados também de especulativos teóricos, geomânticos, em oposição aos maçons profissionais, práticos, dogmáticos (domatics), foram no início proprietários de terra, clérigos, funcionários, grandes senhores, cujo patrocínio podia servir aos interesses da corporação". É o inverso do que dizíamos mais acima. São os Maçons, os próprios Maçons que chamam para junto de si personagens importantes para com eles se protegerem. Essa teoria, embora não seja totalmente absurda, nos parece demasiadamente "moderna" e se identifica com a idéia que um maçom do início deste século poderia fazer ao pensar na Maçonaria imperial protegida pelo Marechal Magnan, imposto à Ordem por Napoleão III e em seguida "aceito" pela própria Ordem. Prossegue Goblet d'Alviella: "A partir do segundo terço do século XVII, vemos juntarem-se (aos Maçons), em quantidade cada vez maior, letrados, naturalistas, médicos, professores, arqueólogos".Trata-se, naturalmente, do que se passa na Inglaterra. A primeira anotação segura de um maçom aceito é a de John Boswell, de Auchinleck, cuja assinatura figura no processo verbal da Loja de Edimburgo, no dia 18 de junho de 1600; na Inglaterra, trata-se de Robert Moray, iniciado no dia 20 de maio de 1641, em Newcastle, "pelos membros desta mesma Loja de Edimburgo, que ali se achava com o exército escocês".

O problema de Elias Ashmole e dos rosa-cruzes

Elias Ashmole foi o célebre arqueólogo e físico inglês do século XVII, que "fundou em Oxford um museu que traz o seu nome".
O diário desse sábio nos oferece com precisão a data de sua admissão na Ordem Maçônica: 4h 30min da tarde do dia 16 de outubro de 1646. "Tornei-me franco-maçom em Warrington, no Lanchashire, com o Coronel Henri Mainwaring, de Karichan, no Cheshire". E mais tarde ele observa ainda em seu diário: "10 de março de 1682. Por volta das 5 horas da tarde, recebo uma convocação para me apresentar a uma Loja que deve reunir-se no dia seguinte em Mason's Hall, em Londres. Consequentemente compareci à reunião e, por volta do meio-dia, foram admitidos na Fraternidade dos Maçons Sir William Wilson, cavaleiro, o Capitão Rich. Bortwick, M. Will Woodman, M. Wim-Grey, M. Samuel Taylour e M. William Wise. Eu era o decano dos Companheiros presentes (pois já faz trinta anos que fui admitido). Estavam presentes ao meu lado os Companheiros a seguir relacionados: M. Tho Wise, Mestre da Companhia dos Maçons para o ano corrente, M.Thomas Shorthose, M. William Hamon, M. John Thompson e M. William Stanton. Fomos todos almoçar na taverna da Meia-Lua em Cheapside, reunidos num banquete solene, cujas despesas correram por conta dos novos Maçons aceitos".
Esse texto é importante por mais de uma razão. Inicialmente, refuta a asserção dos historiadores maçons que, por falta de referências aos textos, pretendem que Ashmole tenha sido um maçom pouco assíduo. Ora, vemos que recebeu uma convocação para uma reunião da Loja no dia 11 de março de 1682; é pouco provável que lhe tivessem enviado essa convocação, se comparecesse de uma maneira irregular a essas reuniões. Por outro lado, ele mesmo nos diz que era o decano dos Companheiros presentes, o que prova que conhecia perfeitamente os Irmãos que compunham a Loja e também que até então não havia senão Companheiros, o que desmente a asserção citada mais acima, de Daruty, segundo o qual o grau de Mestre foi instituído em 1650, após a morte de Carlos I (1649). Não se compreende, a ser verdade o que diz Raruty, por que um homem tão ilustre como Ashmole e, sobretudo tão antigo maçom não trouxesse o título de Mestre em 1682, após trinta e cinco anos de Maçonaria. Cabe ainda observar que "entre os companheiros recentemente recebidos, de que fala Ashmole, encontrava-se um baronete, Sir William Wilson e um oficial, o Capitão Richard Borthwick. É, portanto, evidente que os não-profissionais, como o próprio Ashmole, eram admitidos de imediato como Fellows e que não havia, no caso deles, a questão de um grau anterior. Mais ainda: os quatro outros membros recebidos na presença de Ashmole eram pessoas do ofício, que já figuravam anteriormente na qualidade de Mestres nos registros da Companhia dos Maçons. Como explicar? Ali estão Mestres que são, em seguida, promovidos a Companheiros". A admiração de Goblet d'Alviella, cujo texto acabamos de citar, é bastante ingênua. É evidente que os Mestres do Ofício que acabam de ser iniciados na Loja de Ashmole - estamos no século XVII - traziam um título corporativo provavelmente comprado a peso de ouro e por mais perfeitos pedreiros corporados que fossem, não tinham ainda recebido a iniciação que fazia deles verdadeiros operativos. Esta confusão entre "operatismo" e "corporatismo" é muito frequente entre os historiadores maçons.
Além disso, uma tradição muito sólida quer que Elias Ashmole tenha sido rosa-cruz e que foi por seu intermédio que a corrente rosa-cruz se introduziu na Maçonaria, o que justificaria a transmissão regular e, por isso mesmo, o valor iniciático do 18° grau da Franco-Maçonaria atual. Lionel Vibert, com muito bom senso, pode escrever sobre esse assunto: "Mas falta a prova histórica no que diz respeito à menor relação entre as duas organizações (os rosa-cruzes e a Maçonaria); não basta o fato de Ashmole e, outros terem sido, no século XVII e depois, ao mesmo tempo maçons e rosa-cruzes". H. F. Marcy, num certo sentido, tem também razão de ridicularizar a ousada afirmação de Gould, segundo a qual os rosa-cruzes teriam sido "o último elo de uma cadeia invisível ligando a Franco-Maçonaria nascente a uma escola científica qualquer da antiguidade, escola que, na atualidade, teria quase completamente caído no esquecimento A questão dos rosa-cruzes põe problemas graves que parecem ter sido complicados à vontade.
Se existiu uma Fraternidade dos rosa-cruzes no começo do século XVII, é dessa organização exterior que nasce a lenda de Christian Rosenkreutz; não serviu senão de salvaguarda para os escritos de Voalentin Andreae, autor de Noces chymiques de Ohristian Rosenkreutz.
Em 1623, foram afixados em Paris cartazes que se diziam dos "Irmãos da Rosa-Cruz, que, visíveis ou invisíveis, estavam na cidade e ensinavam todas as ciências", o que de longe tem o cheiro da mistificação. Do mesmo modo, um pouco mais tarde, em 1628, encontra-se em Londres "uma comunicação misteriosa... em nome do embaixador do Presidente da Sociedade dos Rosa-Cruzes (que) prometia ao Rei Carlos I depositar no tesouro real até três milhões de libras esterlinas, ensinar-lhe o meio de suprimir o Papa, de expandir a religião anglicana em toda a Cristandade e de converter os judeus e os turcos à religião cristã". Esse texto tem, pelo menos, o mérito de sublinhar que aqueles que se diziam rosa-cruzes eram oriundos de um movimento de reformados e convém lembrar, a propósito, que o selo de Lutero era formado por uma cruz ornada com uma rosa. Na realidade, esses personagens misteriosos não eram senão rosacrucianos (Leibnitz era um deles) e não rosa-cruzes. Essa distinção se prende a algo inteiramente diferente, "o termo Rosa-Cruz é ... a designação de um grau efetivo iniciático... a perfeição do estado humano, pois o próprio símbolo da Rosa-Cruz representa, pelos dois elementos de que é composto, a reintegração do ser no centro desse estado e a plena expansão de suas possibilidades individuais a partir desse centro; marca, portanto, Com exatidão, a restauração do 'estado primordial' ou, o que vem a ser a mesma coisa, o acabamento da iniciação nos 'pequenos mistérios' ". O que equivale, portanto, exatamente à realização espiritual própria da Maçonaria azul e não corresponde de modo algum a um grau maçônico de qualquer perfeição. Por outro lado, é compreensível que seria inútil a um grupo de pessoas ou mesmo a um indivíduo qualquer pretender-se rosa-cruz, pois se trata de um estado individual com tendência à "personalização" dessa individualidade. Mas, a confusão entre rosa-cruz e rosacrucianos é total na maioria dos casos. Assim, no século XIX, parece que Balzac, martinista, talvez franco-maçom, tivesse, sido um rosacruciano. Pode-se dizer rosacruciano, mas não rosa-cruz.
Aqueles que se apresentam como tal pertencem à primeira categoria e são "adeptos das ciências secretas: alquimia, astrologia, magnetismo, comércio com os espíritos, o que não ocorre sem misticismo e iluminismo. H. F. Marcy concluiu, com razão, que foram essas pessoas que provocaram "o aparecimento dos primeiros escritos satíricos de Andreae, que se reúnem sob o nome de manifestos rosacrucianos", aos quais já nos referimos anteriormente.

A formação da Grande Loja de Londres
Não se saberá jamais ao certo por que a Grande Loja de Londres foi criada em 1717. Sobre o assunto, escreve H. F. Marcy: "Cada oficina interpreta à sua maneira as Velhas Constituições (Old Charges) e entre as maneiras de proceder às iniciações, às reuniões, existe uma diversidade que, com o tempo e a longo prazo, pode destruir a unidade moral que permanece como o único vínculo entre os maçons aceitos. A confusão aumenta todos os dias e a velha instituição ameaça falir sem esperança de recuperação. Nesse país tão tradicionalista que é a Inglaterra, as Lojas se tornam cada vez mais 'ocasionais', deixam-se dispersar e se perderem seus arquivos, chega-se ao ponto de não se celebrar mais a festa anual de São João do Inverno, de não se realizar mais o banquete prescrito pelas 'velhas constituições' ". Marius Lepage, não sem fineza, observou com precisão o clima de incerteza econômica, social e política existente no começo da Grande Loja. Escreve Anderson "O Rei Jorge I chegou a Londres no dia 20 de setembro de 1714. Algumas lojas de Londres, desejosas de um ativo protetor, em face da incapacidade de Sir Christopher Wren (pois o novo rei não era franco-maçom e, além disso, não conhecia a língua do país), acharam por bem cimentar, sob um novo e grande mestre, o centro de união e de harmonia. Com esse objetivo, as lojas:
N° 1 - No Ganso Grelhado, na Praça da Catedral de São Paulo, Nº 2 - No Coroa, na Avenida Parker, perto da Avenida Drury,
Nº 3 - Na Taberna da Macieira, na Charles Street, Covent-Garden,
Nº 4 - Na Taberna Caneca de Vinho, na Channel-Row, Westminster, reuniram-se com alguns outros antigos irmãos no dito Macieira e, tendo dado a presidência ao mais velho mestre maçom, mestre de uma loja, constituíram-se numa grande loja, par interim na devida forma. “Resolveram restaurar a comunicação trimestral dos oficiais das lojas, reunir-se em assembléia nas festas anuais e escolher então entre eles um grão-mestre, na expectativa de terem a honra de ter à sua frente um irmão nobre”. Anderson acrescenta que no dia de São João Batista realizou-se uma assembléia de maçons "francos e aceitos" na Taberna do Ganso Grelhado, "na Praça da Catedral de São Paulo" e que estes (sic) elegeram com a mão levantada o "nobre Anthony Sayer para Grão-Mestre dos Maçons, o qual imediatamente investido nos adornos de seu ofício pelo mestre mais antigo, e instalado, foi felicitado pela assembléia, que lhe rendeu homenagem". Esse texto muito importante de Anderson mostra que Christopher Wren tinha uma função nas lojas antes de 1717. Ora, sabemos, segundo Aubrey, que na segunda-feira, 18 de maio de 1691, ocorreu uma reunião da loja em São Paulo e que Christopher Wren foi na ocasião "adotado como Irmão, e Sir Henry Goodric, da Torre, e diversos outros". Mas L. Vibert desmente que Wren tenha tido qualquer função e assegura que a afirmação de Anderson "não tem a mínima base documental". A partir, de 1717, a Maçonaria se dá então uma estrutura escrita e M. Lepage declara melancolicamente: "No meu parecer, a partir desse dia nefasto data o declínio da Maçonaria autenticamente tradicional. Ao se dar chefes e regulamentos gerais, os Maçons da época rejeitaram a mais bela idéia maçônica, isto é, "o Maçom livre, na loja livre.E B Jones: "...a nova Grande Loja viveu tranquilamente durante três anos. Em seguida, ela conheceu uma grande atividade, durante a qual as quatro lojas primitivas aumentaram em número até se tornarem sessenta e quatro, se se der crédito a uma lista registrada em 1725.
Dessas sessenta e quatro, cinquenta estavam em Londres (as outras no interior). . . ". Não é nosso propósito, como já o dissemos no Prefácio, acompanhar o desenvolvimento das lojas inglesas no século XVIII, do mesmo modo que o desenvolvimento das Lojas na França durante o mesmo período. É suficiente dizer, em função dos documentos ingleses, que uma loja se reunia em Paris (em 1725 ), na Rua de la Boucherie, na casa de Hure, dono de uma estalagem.
Em 1735, havia sete lojas em Paris e existiam algumas no interior. É nessa época que as lojas de Paris exigem da Grande Loja da Inglaterra o direito de formar uma Grande Loja provincial. Isto só é concedido em 1743 e resultou na constituição da Grande Loja inglesa da França. Diz M. Lepage: "A administração é de tal ordem medíocre, e, convém dizer, as Lojas se negam a se submeter a toda ingerência estrangeira, direta ou indireta, que essa Grande Loja declara-se independente em 1755, para assumir o título de Grande Loja da França", Mas nos antecipamos um pouco, tornando-se agora necessário apresentar os três personagens que marcaram profundamente o nascimento e o primeiro desenvolvimento da Maçonaria moderna ou especulativa: Anderson, Désaguliers e o cavaleiro Ramsay
A Franco-Maçonaria Simbólica e Iniciática.
Jean Palou.
Editora Pensamento.
Fraternalmente,
Virgilio Pinto Neto.

Isto é muito interessante. Na realidade, os geomânticos são os praticantes de uma espécie de adivinhação que se opera "ora traçando sobre a terra linhas e círculos, sobre os quais se acredita poder adivinhar o que se pretende saber, ora traçando ao acaso, no chão ou no papel, vários pontos sem observar qualquer ordem; as figuras formadas pelo acaso constituem a base de um julgamento sobre o futuro". (J. COLIN DE PLANCY, Dict. infernal, Paris, 1844, 3ª, p. 240, coluna 1.) A aceitação dos geomânticos na Maçonaria mostra, já naquela época, uma confusão entre esse método de adivinhação e o método dos cinco pontos da Maçonaria operativa para realizar Uma construção, que "consistia em fixar inicialmente os quatro ângulos, onde deviam ser colocadas as quatro primeiras pedras, depois o centro, isto é, a base, que era normalmente quadrada ou retangular, o ponto de encontro de suas diagonais; esses piquetes que marcavam os cinco pontos eram chamados Iandmarks e está ai sem dúvida o sentido primeiro e original desse termo maçônico". (R. GUÉNON, Symboles fondamentaux de Ia science sacrée, Paris, 1962, p. 295, nota 1.) Por esse exemplo, vê-se claramente o que separa os verdadeiros operativos dos maçons aceitos. Convém notar que os Cinco pontos da Mestria são, na Maçonaria especulativa, aplicados a um simbolismo corporal, representando o homem o próprio edifício (grau de Mestre).
Sobre a geomancia, ver E. CASLONT, TraiJé élémentaire de géomancie, Paris, 1935.
(2) GOBLET D'ALVIELLA, Des origines du grade de Manre dans Ia
Frane-Maçonnerie, Bruxelas, 1907, p. 17.
 (3) Lionel VIBERT, La Frane-Maçonnerie avant l'existenee des Grandes
Loges, Paris, 1950; p. 81.
Escreveu E. ASHMOLE: Faseieulus Chemieus of Chymieal Colleetions
expressing the Ingress, Progress and Egres:; of the seeret Hermetie scienee and
of the choieest and most famous authors, Londres, 1650; Theatrum Chemieum
Britannieum, Londres, 1652; The Way to Bliss, Londres, 1658; Diary and Will,
ed. R. T. GUNTHER, Oxford, 1927.
Sobre Ashmole ver entre outras obras: D. WRIGHT,Elias Ashmole: archaelogist,
astrologer, historian, rosicrueian and freemason, Londres, 1924; Lionel
VIBERT, op. cit., p. 111-112; H. F. MARCY, Essai, t. I, p. 53-56 e t. lI, p.
72-88; GOBLET d'ALVIELLA, op. cit., p. 17-19.
H. F. MARCY,t. I, p. 53.
Citado por H. F. MARCY, Essai, t. I, p. 53 e p. 55.
DARUTY, op. eit., p. 16.
GOBLET Ú'ALVIELLA, op. cit., p. 18-19.
Cf. R. GUÉNON. Aperçus sus l'initiation, Paris, 1953, 2: ed., p. 192-197
Lione1 VIBERT, QP. cit., p. 112,
GOULD, Histoire abrégée, p.100. Cf. H.F. MARCY,Bssai, t lI, p. 73.
Ver sobre os Rosa-Cruzes: R. AMBELAIN" Templiers et Rose-Croix, Paris, 1955; P. ARNOLD, Histoire des Rose-Croix, Paris, 1953 (cf. parecer crítico de M. LEPAGE, "La Rose Crucifiée", em Le Symbolisme, n.O5, 327, maio/junho de 1956, p. 301-310); F. HARTMANN, The secret Symbols of the Rosicrucians, Boston, 1888; W. E. PEUCKERT,. Die Rosenkreutzer, Iena, 1928; H. SCHICK, Das altere Rozenkreutzertum, Berlirn, 1942; Willy SCHRODTER, Geschichte und Lehre der Rosenkreutzer, Villach, 1956; F. WITTEMANS, Histoire des Rose-Croix, Paris, 1925; Frantz HARTMANN, Au seuil du sanctuaire, Paris, 1920; Ubaldo TRIACA, Le livre du Rose-Croix, 1950 (cf. parecer muito crítico de M. LEPAGE, "Faits et légendes", em LI! Symbolisme, setembro/utubro de 1958, n.O341, p. 5-18). As páginas de H. F. MARCY sobre o assunto (Essai,t. Il,p.' 72'88) não são desprovidas de interesse no plano histórico, más o fundo do problema não chegou a ser mesmo entrevisto. O pequeno livro de Serge RUTIN, HistQire des Rose-Çroix, Paris, 1962, 2." ed., será útil pelo menos quanto à abundante bibliografia: crítica. O livro de Sédir continua sempre importante e pode dispensar a leitura das outras obras; Enfim, recomendamos sobretudo a proveitosa leitura das páginas tão profundas de R. GUÉNON em Aperçus sur l'initiation, Paris, 2." ed., 1953, p. 241.243, que, ao contrário da maioria dos autores, estabelece as diferenças existentes entre Rosa-Cruzese Rosa-crucianos. No plano literário, ver o capítulo, não destituído de interesse,. embora tratando de um assunto particular, da tese recente de Louis GUINEI, Zacharias Werner et I'ésotérisme açonnique, La Haye, Mouton et Co:, 1962, p. 130-158 (Franc-Maçonnerie et Alchirnie). O número especial da revista. Le Voile d'Isis (Paris, Chacornac, 32º année, agosto/setembro de 1927) continua sendo muito importante com relação ao problema dos Rosa-Cruzes.
H. F. MARCY, Essai, t. n, p. 83, segundo GOULD, Histoire abrégée, p. 84.
R. GUÉNON, Aperçus sur l'initiation, op. cit., p. 242.
L.. César MOREAU, La Franc-Maçonnerie..., etc., Paris, 1855, cita
Balzac entre os Maçons célebres de seu tempo (p. 13 nota 1) e apresenta mesmo
"Soldados franceses, bravos guerreiros
Sede maçons em vossa ronda,
No campo, na terra e no mar,
Por toda parte criai oficinas:
O número de bons operários
Pode trazer a paz ao mundo".
Versos medíocres mais ou menos comparáveis aos apresentados por Balzac em Illusions perdues.
Jean PALOU, "L'ésotérisme de Balzac", em Bulletin de Ia société des amis de Balzac, 1953.
H. F. MARCY, Essai, t. 11, p. 87.
H. F. MARCY, Essai, t. I, p. 63.

M. LEPAGE, L’Ordre et les obédiences, p. 42-43.
ANDERSON, Constitutions de 'la confrérie des Francs et Acceptés Maçons, éd. M. Paillard, IV parte, p. 14-15.
A Taberna do Ganso Grelhado existia ainda em 1897, "uma escada em caracol, muito estreita, conduzia ao primeiro andar onde se encontrava uma sala de refeição de dimensões bastante amplas. Foi nessa sala, sem dúvida, que se realizou a reunião dos fundadores da Grande Loja" (Descrição de Roos ROBERTSON dada por L. DALTROFF,"La Taverne à l'Oie et au Gril, em L’Acacia, nº 29, maio de 1926, p. 477). Lê-se em Catéchismedes Maitres (Recueil précieux de la Maçonnerie adonhiramite, A Philadelphie, chez Philarethe, rue de l'Equerre, à l'Aplomb, 1787, p. 84): "Como ali chegastes (à sala do meio). - Por uma escada feita em forma de parafuso, que sobe por três, cinco e sete".
Citado por L. VIBERT,op. cit., p. 143.
L. VIBERT,op. cit., p. 143.
M.LEPAGE,VOrdreet les obédiences, p. 45.
B. ]ONES, Freemason's guide, p. 172, citado por M. LEPAGE, op.
cit., p. 47.
Essas lojas são: São Tomás, nº 1 renovada no dia 3 de abril de 1732, 12 de junho de 1726; loja de Coastown (Goustaud), 12 de junho de 1726; São Luís de Prata, chamada São Tomás II (Lebreton), 7 de maio de 1729; São Martinho (Peny père), 7 de maio de 1729; as Artes Santa Margarida, 15 de dezembro de 1729; São Pedro-São Paulo (Puisieux), 15 de dezembro de 1729; loja de Bussy (Aumont), 15 de dezembro de 1735. Os nomes próprios são os dos veneráveis que presidem a essas lojas (conforme G. BORD, op. cit., p. 155 e id.,
Sobre a evolução das Lojas tanto na Inglaterra como na França, consultem-se com proveito: H. F. MARCY,Essai,t. I, pp. 45-148;Gaston MARTIN, Manuel d'histoire de Ia Franc-Maçonnerie française, Paris, 1929, pp. 3-21, 32-118.
ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
GOSP / GOB - R\E\A\A\



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